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Montra dos novos lançamentos: Hallberg, Klay e Faber

Textos: N.G.

Alguns títulos de ficção recentemente traduzidos e publicados entre nós em breve apresentação. Conheça aqui os novos livros de Garth Risk Hallberg, Phil Klay e Michel Faber.

“Cidade em Chamas”, de Garth Risk Hallberg
(Teorema, 1003 páginas)

É o livro de que se fala neste momento e nada como cada um (que a tal se disponha) a tarefa de tirar as conclusões por si mesmo depois de lidas as mil páginas. Natural do Louisiana, Garth Risk Hallberg cresceu na Carolina do Norte e Cidade em Chamas é o seu primeiro romance. Não se trata de uma estreia na escrita, já que data de 2007 a novela A Field Guide to the North American Family e é colaborador de publicações como o New York Times ou a The Millions. A narrativa transporta-nos para Nova Iorque, na segunda metade dos anos 70 e envolve como personagens um grupo de pessoas que têm de comum entre si a ligação a um tiroteio que ocorreu no Central Park.

Vale a pena ler esta crítica publicada no Guardian
Aqui uma crítica do New York Times
E aqui podem consultar o site oficial do escritor

 

“Desmobilizados”, de Phil Klay
(Elsinore, 297 páginas)

Acabado de ser galardoado com o Warkick Prize e já distinguido com o National Book Award, Desmobilizados representa um olhar, sob um ponto de vista bem pessoal, de histórias de guerra (e suas consequências). O seu autor é Phil Klay, um ex-marine que combateu no Iraque e que, depois de desmobilizado, tem dedicado muito do seu tempo à escrita criativa. Começou por publicar o conto Fim de Missão na Granta. Esse é o texto que abre a coleção de doze contos que apresenta em Desmobilizados, um volume no qual as suas experiências pessoais servem de vivências realistas das quais nascem, depois, ficções pelas quais se cruzam tanto bombistas suicidas como as burocracias da máquina de guerra.

Podem consultar aqui o site do autor
O site do National Book Award destaca autor e livro aqui
E aqui uma crítica no Guardian

 

“O Livro das Estranhas Coisas Novas”, de Michel Faber
(Relógio d’Água, 479 páginas)

Não é novidade a existência de planos de diálogo entre a ficção científica e os da religião. Philip K. Dick criou uma seita baseada nas figuras de Barbie e Ken em alguns dos seus livros marcianos. E Robert A. Heiniein, tanto imaginou uma teocracia na Lua como, em Um Estranho Numa Terra Estranha, fez do protagonista a figura central de um novo culto, que encontrou eco na contracultura dos anos 60. Em O Livro das Estranhas Coisas Novas Michel Faber transporta um pastor cristão para um planeta distante – Oasis – no qual ensina aos nativos os ensinamentos da Bíblia. Pela narrativa passa o desconhecido e a descoberta, mantendo uma atenção pela dimensão pessoal do protagonista.

Podem ler um texto crítico do Independent
E aqui crítica do Washington Post
E um trabalho da NPR sobre o livro

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