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Mercado da Música Independente regressa dias 27 e 28 à Politécnica

O antigo picadeiro do Colégio dos Nobres, que integra o complexo dos museus de História Natural e de Ciência na Rua da Escola Politécnica (Lisboa), acolhe este fim de semana a segunda edição do Mercado da Música Independente, que junta editores, músicos e discos para celebrar, durante dois dias, a renovada pujança de alguns sectores do mercado nacional da música gravada. “Eu diria mesmo que está de excelente saúde”, comenta Rui Miguel Abreu, um dos organizadores, que sublinha que “editoras que representam aventuras nos domínios do jazz, do rock, do hip hop, das diversas matizes da electrónica a responderem ao desafio levantado pela Junta de Freguesia de Santo António, entidade que promove a iniciativa, com entusiasmo só pode servir para concluir que está de facto de boa saúde”. Depois de uma bem sucedida estreia em abril, Rui Miguel Abreu acrescenta que tem “plena consciência de que apenas se raspou a superfície nessa primeira edição, com cerca de 25 selos presentes”. E reconhece que “este evento tem tudo para crescer”.

Sete meses volvidos sobre essa edição de apresentação, o organizador sublinha “o acolhimento desta iniciativa por parte da Música no Coração e a sua integração na programação do Vodafone Mexefest” que decorre também nestes dias entre vários espaços, não muito distantes, no centro da cidade. As novidades “serão uma série de editoras, como a Rastilho, presença ainda mais forte de artistas auto-editados, como o Slow J ou os Dirty Coal Train, ou o facto de haver preços especiais com desconto para portadores de pulseira do festival”. Rui conclui que “tudo concorre, incluindo o crescimento de cerca de 20 por cento no número de editoras representadas, para que seja um sucesso.”

O vinil vai marcar presença entre a oferta. Rui Miguel Abreu explica que este suporte “começa por ser, antes de mais nada, um capricho: ou dos músicos ou mesmo dos editores que fazem questão de apresentar música nesse formato”. Já no caso “de selos com mais dinâmica de catálogo, como a Rastilho”, acredita que “já seja um income considerável, o que esse formato representa. Na maior parte dos casos será um luxo, noutros uma questão de sentido: há música que pede mesmo esse formato”, defende. – N.G.

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