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Colin Vearncombe (1962-2016)

Texto: NUNO GALOPIM

Não lhe podemos chamar “one hit wonder” porque, entre 1986 e 1989, mesmo que devido ao impacte de uma só canção, na verdade foram mais do que um os êxitos que Colin Vearncombe editou então sob o nome Black. Foi contudo Wonderful Life, uma canção suave, talhada em tons melancólicos, que o colocou no mapa das atenções da reta final dos anos 80 e é certamente ainda por essa canção que muitos o recordarão. Aos 53 anos morreu numa unidade médica na Irlanda, onde se encontrava em estado crítico após um acidente de viação ocorrido há poucos dias perto do aeroporto de Cork.

Com carreira nos discos que remonta ao início dos anos 80, Colin Vearncombe só conheceu visibilidade maior para as suas canções quando lança Wonderful Life, canção que teria maior impacte ainda por ocasião de uma reedição no ano seguinte, após o impacte do single Sweetest Smile, outro dos temas do álbum de estreia Wonderful Life (1987). Junta a estes alguns momentos de impacte nas rádios e mercados como Everything is Coming Up Roses, I’m Not Afraid, Paradise, The Big One ou Now You’re Gone, conseguindo ainda fazer ouvir nos circuitos mainstream o álbum Comedy, de 1989.

Não deixou nunca de editar nova música (apesar do hiato entre 1993 e 1999), mas não voltou a conhecer os mesmos patamares de popularidade que viveu na segunda metade dos oitentas.

Natural de Liverpool, mas há muito a viver com a família na Irlanda, Colin Veearncombe lançou discos em nome próprio entre 1999 e 2009, reativando então uma carreira como Black. Blind Faith, de 2015, foi o seu último disco.

Para fugir à regra e não fechar a sua memória em Wonderful Life, evocamos aqui outro dos seus singles como Black.

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