Os melhores discos e concertos do ano, por André Lopes
Texto: ANDRÉ LOPES
Com o final do ano, o imperativo de sondagem face aos títulos editados nos últimos 12 meses que reuniram maior aclamação torna-se banal. Não no sentido vulgar do termo, mas antes na monotonia implícita à ideia de “consenso”. Se as nossas preferências são em primeiro lugar guiadas por uma matriz de interesses prévios e eventualmente mutáveis, ir além disso e procurar uma escala de qualidade absoluta para ordenar obras é – antes de presunçoso – fútil. Será possível pensar em ordens de complexidade e diversidade sonora, mas mais uma vez esses são fatores que não correspondem necessariamente ao que nos entusiasma enquanto ouvintes.
As listas que apresento em seguida refletem então agrupamentos de discos que considero terem sido peças de especial interesse ao longo deste ano, resultando em audições repetidas por entre as quais foram eclodindo novos detalhes e aspectos curiosos.
01) Björk – Utopia
02) Fever Ray – Plunge
03) Arca – Arca
04) St. Vincent – Masseduction
05) Lorde – Melodrama
06) Lana del Rey – Lust for Life
07) DJ Lycox – Sonhos e Pesadelos
08) Luís Severo – Luís Severo
09) Pega Monstro – Casa de Cima
10) Charli XCX – Pop 2
Ao vivo:
David Bowie – Cracked Actor (Live Los Angeles ’74)
The Knife – Live at Terminal 5
The 1975 – DH00278
Redescobertas:
Lena d’Água – Terra Prometida
Fleetwood Mac – Tango in the Night
Rádio Macau – Onde o Tempo Faz a Curva
Prince – Controversy



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