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Judaica evoca 70 anos do fim da II Guerra Mundial

A Judaica – Mostra de Cinema e Cultura regressa ao Cinema São Jorge entre 4 e 8 de março e este ano irá para além da capital pela primeira vez.

'Labirinto de Mentiras' é o filme de abertura

São ao todo 12 longas metragens de ficção as que serão exibidas na secção central desta edição da Judaica – Mostra de Cinema e Cultura, três delas representando antestreias nacionais. Com uma programação quer inclui também documentários, curtas-metragens e três sessões especiais, a edição deste ano junta ainda iniciativas gastronómicas e literárias (como uma sessão sobre o escritor Romain Gary) e atividades especiais para escolas.

Tratando-se de um certame que pretende reavivar a memória e a cultura de um povo, será evocada uma data que se assinala este ano: o fim da II Guerra Mundial. Em memória das vítimas do Holocausto, a Mostra apresentará Labirinto de Mentiras, de Giulio Riccarelli (será o filme de abertura) e que evoca a investigação de um jovem procurador que culminou com os chamados “Julgamentos de Frankfurt-Auschwitz” e que abalaram a Alemanha nos tempos de Adenauer. Memórias da II Guerra Mundial e do Holocausto passam ainda por Corre, Rapaz, Corre, de Pepe Danquart, adaptação da obra homónima do escritor israelita Uri Orlev, que narra a história verídica de um menino polaco de oito anos que foge do gueto de Varsóvia em 1942. A comédia uruguaia Kaplan lida também com as memórias do nazismo através da história um pacífico velhote que acredita ter descoberto um antigo líder nazi a viver numa praia uruguaia.

A organização destaca ainda a relevância de dois outros filmes selecionados e que se preocupam em revelar aspetos muito próprios da cultura judaica. São eles Gett: o Processo de Viviane Amsalem, de Ronit Elkabetz e Schlomi Elkabetz, o nomeado israelita ao Óscar de Melhor Filme Estrangeiro e o filme canadiano Felix e Meira, de Maxime Giroux.

Na Mostra estarão também presentes convidados. E, entre várias iniciativas e conversas, participarão o jornalista José Manuel Fajardo, o crítico Pedro Mexia, o rabino Schlomo Pereira, Esther Mucznik, vice-presidente da Comunidade Israelita em Portugal, o realizador Jerzy Stuhr e a escritora Myriam Anissimov).

Pela primeira vez, o espaço central da Judaica não se ficará apenas por Lisboa: entre os dias 7 e 10 de maio, uma boa parte da programação apresentada na capital será exibida em Belmonte. Os bilhetes já podem ser adquiridos nos locais habituais, tendo o preço de 4 euros para as sessões no Cinema S. Jorge, e 2 euros para os filmes que irão passar em Belmonte, tanto no Auditório Municipal como no Museu Judaico. – Rui Alves de Sousa

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