Tomas Tranströmer (1931-2015)
Texto: HELENA BENTO
O poeta sueco Tomas Tranströmer, Prémio Nobel da Literatura de 2011, morreu aos 83 anos, noticiou esta sexta-feira o jornal sueco Svenska Dagbladet, citando um membro da Academia Sueca.
Em 1990, Tomas Tranströmer sofreu um acidente vascular cerebral que afetou a sua capacidade de falar e lhe paralisou o lado direito do corpo, tendo, no entanto, continuado a escrever e a publicar livros.
Era reconhecido no seu país, e também fora, como o mais importante poeta vivo da literatura sueca, estando traduzido em mais de 50 idiomas.
Esteve desde 1993 entre os candidatos ao Prémio Nobel, tendo sido finalmente distinguido em 2011. Foi o primeiro poeta a ser galardoado com o Nobel da Literatura no século XXI. Na altura, o júri da Academia elogiou as “imagens condensadas e translúcidas” da sua poesia, que oferecem um “refrescado acesso à realidade”.
Psicoterapeuta de formação (profissão que só viria a abandonar depois de adoecer), Tomas Tranströmer era também pianista e organista.
Em Portugal tem publicados As Minhas Lembranças Observam-me e 50 Poemas, antologia editada em 2012 pela Relógio D’Água. Vasco Graça Moura também traduziu vários poemas seus, entre os quais um sobre Lisboa, publicado em 21 Poetas Suecos, editado pela Nova Vega em 1981.
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