Centenário da revista “Orpheu” dá o mote para os debates “O que é ser moderno, hoje?”
Texto: JOÃO SANTANA DA SILVA
Aproveitando a efeméride de se assinalar o centenário do nascimento da revista criada em 1915 por Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros e outros, esta iniciativa de António Carlos Cortez, Luís Ricardo Duarte e José Mario Silva reunirá vários convidados em mesas-redondas na procura de resposta à questão “O que é ser moderno, hoje?”, ligando as gerações contemporâneas de poetas com a experiência órfica, separados por cem anos. A inquietação, foram buscá-la a Jorge de Sena, que afirmara ser a modernidade uma permanente oscilação entre rutura e tradição.
Às quartas-feiras dos meses de abril e maio, será possível assistir a este e outros temas em redor do legado da revista Orpheu, debatidos ao final do dia. A primeira sessão é já no dia 15 de abril, às 19h, na Casa Fernando Pessoa, com Gastão Cruz, João Pedro Azul, Margarida Gil dos Reis e Tiago Gomes como convidados e Luís Ricardo Duarte como moderador.
Sessões:
- 15 de abril, 19h, Casa Fernando Pessoa
“Orpheu não morreu, Orpheu continua”: revistas de poesia hoje
Moderador: Luís Ricardo Duarte
Convidados: Gastão Cruz, João Pedro Azul, Margarida Gil dos Reis e Tiago Gomes - 22 de abril, 18h, Café Martinho da Arcada
Cristal e Chama: que é e para que serve a poesia?
Moderador: António Carlos Cortez
Convidados: Fernando Luís Sampaio, Frederico Pedreira, Paula Cristina Costa, Paulo Tavares - 6 de maio, 19h, Casa Fernando Pessoa
Orpheu e nós, Modernistas de agora?
Moderador: José Mário Silva - 13 de maio, 18h, Café Martinho da Arcada
Artes e Poesia: como dar a ver
Moderador: António Carlos Cortez - 20 de maio, 19h, Casa Fernando Pessoa
Apocalípticos e integrados: jornalismo, poesia e política
Moderador: José Mário Silva - 27 de maio, 18h, Café Martinho da Arcada
Orpheu em 2115
Moderador: Luís Ricardo Duarte
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