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Canções para recordar 2016

É uma forma possível de recordar o que de mais marcante fomos escutando ao longo deste ano. E porque não recordar aqui os telediscos de 16 canções que ajudam agora a contar a história do que ouvimos em 2016?

Em tempo de fazer as contas ao ano, aqui vão aparecer listas e mais listas. Esta rompe a lógica mais tradicional do Top 10. Porque, para rimar com o ano que recordamos, aqui vamos lembrar 16 canções.

Todas elas surgiram este ano. Ou seja, eventuais aperitivos para discos de 2016 ainda estreados em 2015 não entram. Este percurso faz-se, assim, apenas entre as canções que descobrimos já este ano.

E aqui estão elas, uma a uma:

“Jesus Alone”, Nick Cave and The Bad Seeds
Foi o cartão de visita de Skeleton Tree, o álbum através do qual Nick Cave expressou a dor da perda de um filho. A canção, que na verdade já existia quando a tragédia ocorreu (e cuja letra quase parece assombrosamente premonitória dos factos ocorridos) define não apenas o clima emocional mas o próprio terreno musical que o álbum depois expande a um ciclo de canções que sublinham um período de excelência na obra presente do músico.

“Frankie Sinatra”, The Avalanches
Foi uma espera demasiado longa. Mas em 2016 surgiu (finalmente) um segundo álbum dos Avalanches, retomando éticas de trabalho de corte e colagem já antes ensaiadas e juntando de novo um impressionante lote de colaboradores. Esta canção serviu de cartão de visita ao álbum e foi um dos mais solarengos dos temas que escutámos nos meses do verão.

“Belong”, Roosevelt
Sem os sabores óbvios da pop do momento, mas de digestão fácil, Roosevelt, do projeto alemão com o mesmo nome, foi este ano o disco perfeito para o fim de verão. Um álbum ainda quente, mas mais refrescante do que abrasador e que mostra como uma voz pode ir mais longe no panorama pop atual se procurar a sua identidade sem ter de usar os códigos iguais aos do vizinho do lado.

“Love Without Violins”, The Gift
Apresentada na reta final do mês de setembro, a canção foi o primeiro contacto com o álbum que será editado em 2017. Ainda sem título conhecido é um disco todos ele criado (da autoria às gravações e produção) com Brian Eno e com mistura de Flood. Paulo Costa Pinto, que trabalhara já com a banda em diversas outras ocasiões, assinou o teledisco que a acompanhou.

“Burn The Witch”, Radiohead
A imagem do passarinho deu que falar, sobretudo pelo “golpe” de marketing com que os Radiohead apresentaram a chegada de A Moon Shaped Pool, reduzindo por momentos a sua presença online à imagem do pássaro que vemos nas imagens iniciais do teledisco de Burn The Witch. A canção é um dos momentos altos do álbum que editaram este ano. E o teledisco um daqueles que ficam na história do formato.

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