O último romance de J.G. Ballard acaba de ser editado pela Elsinore
Depois de Arranha-Céus (1975) e de Crash (1973), editados respetivamente em 2015 e 2016, a Elsinore volta a traduzir uma obra de J.G. Ballard (1930-2009), sendo desta vez o título escolhido Reino do Amanhã (Kingdom Come, 2006), o último romance do visionário e lucidíssimo escritor britânico, ainda inédito entre nós.
Esta distopia “arrepiante” e “chocante”, que mostra “o rosto das forças mais perversas que atuam sob o brilho do consumismo e do patriotismo arreigado”, centra-se num executivo ligado à publicidade, recém-desempregado, que, após ver o principal suspeito de um atentado num centro comercial nas imediações do aeroporto de Heathrow, em que o seu pai foi umas das vítimas, ser libertado sem qualquer acusação, resolve investigar o mistério que envolve o caso, começando a suspeitar de que “algo muito maior e sinistro habita na aparentemente pacata cidade” onde vive.
“Reino do Amanhã”, de J.G. Ballard, Ed. Elsinore, 343 pp.
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