“E.T. – O Extraterrestre” faz 35 anos!
Texto: NUNO GALOPIM
Desde que, em finais do século XIX, H.G. Wells fez da possível chegada à Terra de alienígenas uma fonte de novos medos (como os que temiam os invasores de outros tempos), a ficção científica visitou, vezes sem conta, cenários de invasores e invasões. Em E.T. – O Extraterrestre, Steven Spielberg partiu de memórias da sua própria infância e, dos dias em que, após a separação dos pais, encontrou alguma companhia e segurança junto de um amigo imaginário, criou esta história que leva um botânico chegado de um mundo distante a fazer um jovem amigo na Terra.
Tal como em Encontros Imediatos de Terceiro Grau (1977), também de Spielberg, em E.T. estamos novamente estamos perante um… encontro. Os aliens que nos visitam deixam entre nós, esquecido, um dos seus. E cabe ao pequeno Eliott (em mais um exemplo de família com pai ausente, tal como o Barry do filme de 1977) a “missão” de o tentar salvar das equipas que o tentam levar para um laboratório…
O tom é de diálogo, descoberta e companheirismo. O extraterrestre está perdido, com vontade de regressar a casa, procurando, com os meios (e tecnologia) disponíveis, o possível para garantir o reencontro com os seus…
É mais um caso de narrativa apurada, com princípio, meio e fim (e por essa ordem), com outro dos mais notáveis momentos de colaboração entre Steven Spielberg e John Williams, que aqui criou uma das suas mais marcantes bandas sonoras.
E.T. – O Extraterrestre chegou aos ecrãs portugueses a 17 de dezembro de 1982. Mas a 11 de junho, faz hoje 35 anos, estreava nas salas de cinema norte-americanas. O filme, que junta ingredientes de ficção científica e aventura revelou-se um sucesso de dimensão planetária, criando um novo recorde de bilheteira que seria batido anos depois por Parque Jurássico (também de Spielberg).
Fica aqui a memória do trailer original, que nos apresentou o filme em 1982:
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