Três versões de “Heroes” no dia em que faz 40 anos
Apesar de se falar da “trilogia” berlinense como um corpo conjunto feito dos álbuns Low (1977), Heroes (1977) e Lodger (1979), na verdade apenas o segundo foi integralmente criado e gravado na cidade.
O tema-título de Heroes, criado por Bowie e Brian Eno, sob produção de Tony Visconti é, de resto, uma das canções mais representativas desta etapa, focando mesmo a imagem de um par amoroso junto do muro (que, de resto, passava bem perto dos estúdios Hansa onde então decorriam os trabalhos de gravação).
Curiosamente, na época, esteve longe de ser um dos “sucessos” mais evidentes quando surgiu no formato de 45 rotações, ainda em finais de 1977. Mas o tempo fez de Heroes um dos maiores clássicos de Bowie.
O tempo foi conhecendo novas abordagens à canção. Ainda em finais dos anos 70 os Blondie apresentaram ao vivo uma versão de Heroes. Philip Glass, que teve o álbum Heroes como base de trabalho para sua Sinfonia Nº 4 nos anos 90, viu essa abordagem ser mais tarde usada como matéria prima para uma remistura de Aphex Twin. Já este ano os Depeche Mode gravaram uma abordagem nova a este clássico de Bowie.
Aqui ficam essas três leituras:
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