As canções do ESC 2019: Itália
Filho de mãe italiana e de pai egípcio, Alessandro Mahmoud – que artisticamente assina como Mahmood – venceu a edição de 2019 do Festival de San Remo com “Soldi”, canção que representará a Itália no ESC 2019. Além de intérprete, Mahmood é coautor tanto da letra como da música de “Soldi”.
Em 2017 Mahmood tinha já participado no San Remo Giovani. Ganhou notoriedade em trabalhos seguintes, quer em colaborações com outros músicos quer na criação de música editada em nome próprio. Este ano, ao mesmo tempo que arrebatava a votação do júri em San Remo conquistava maior visibilidade para o EP “Giuventu Bruscicata”, editado ainda em 2018. Em março o EP deu origem a um álbum com o mesmo título, com alinhamento alargado.
A Itália está presente no Festival da Eurovisão desde a sua criação, em 1956. Não é totalista porque, ao longo da sua história, teve períodos de ausência.
Venceu por duas vezes o ESC, a primeira em 1964 com “Non Ho L’Eta” de Gigliola Cinquetti, a segunda em 1990 com “Insieme: 1992”, por Toto Cotugno.
Um dos maiores êxitos da história do Festival da Eurovisão é, curiosamente, uma canção italiana que não venceu no seu ano. “Nel Blu Dipinto Di Blu”, de Domenico Modugno (canção muitas vezes referida como “Volare”) ficou em terceiro lugar em 1958. Mas conquistou o mundo. Há, inclusivamente, uma versão por David Bowie, que podemos escutar na banda sonora de “Absolute Beginers”.
Em 2018 a Itália fez-se representar com “Non Mi Avete Fatto Niente”, de Ermal Meta e Fabrizio Moro. A canção ficou em 5º lugar.
Gosto muito desta canção do Alessandro Mahmoud, uma das favoritas penso. De qualquer maneira preferia a do ano passado do Emal Meta. Uma grande canção!
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