Novo livro da coleção de poesia coordenada por Pedro Mexia
Texto: HELENA BENTO
Europa, do poeta Rui Cóias, é o novo título da coleção de poesia da editora Tinta-da-China. Sobre o livro, Pedro Mexia, organizador da coleção, escreve: “Os poemas de Europa tentam fazer ‘da memória a função do geógrafo’, não separando as coordenadas espácio-temporais, o futuro e o passado, o fugaz e o permanente.” Mexia acrescenta ainda que a natureza é aqui “convocada de um modo que lembra a grande poesia romântica inglesa ou alemã: como uma viagem, uma peregrinação…”
Nascido em Lisboa em 1966, Rui Cóias estudou Direito na Universidade de Coimbra. É jurista e estuda Filosofia na Universidade Nova. É autor dos livros A Função do Geógrafo (2000) e A Ordem do Mundo, ambos editados pela extinta Quasi, estando também publicado na Bélgica e em França. Integra várias antologias portuguesas e estrangeiras.
Apesar de continuar a passar um pouco despercebida, a coleção de poesia da Tinta-da-China reúne títulos e autores importantes, na sua maioria pouco conhecidos, entre portugueses e estrangeiros, entre inéditos, traduções e reedições. Uma antologia do poeta cabo-verdiano João Vário (1937-2007) e o livro de poesia de Rosa Oliveira, Cinza, foram os volumes que inauguraram a coleção. Seguiram-se depois (a ordem é aleatória) Andar a Par, de José Ricardo Nunes, Depois da Música, de Luís Quintais, Exemplos, de João Vário, Equatorial, de Fabiano Calixto, Jóquei, de Matilde Campilho, Gaveta do Fundo, de A. M. Pires Cabral, Última Semana, de Hugo Williams, e Persianas, do poeta português Miguel-Manso.
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